terça-feira, 21 de outubro de 2014

Bastão-do-imperador

Com formas exóticas, cores magníficas e porte exuberante, o bastão-do-imperador é originário da Ásia. É utilizado em composições paisagísticas e cultivado como flor de corte, sendo sua beleza e durabilidade, bons atrativos para a arte floral. Excêntricamente, na Indonésia e Malásia, suas inflorescências, devido às suas propriedades aromáticas, são ingredientes no preparo de molhos e seus rizomas jovens são consumidos em saladas.
   Pertencente à família Zingiberaceae, é uma planta herbácea, rizomatosa, entouceirada com porte que varia entre 2 e 4 m de altura. Sua grande inflorescência de formato cônico piramidal é formada em hastes que podem atingir 2 m de altura. Assim, seu porte imponente nos remete aos bastões ou cetros que eram utilizados pelos imperadores. Suas brácteas, que são as estruturas que de fato chamam nossa atenção, podem se apresentar nas cores vermelha, rosa, porcelana e branca. Suas flores de tamanho discreto e cores variadas se inserem entre as brácteas.  São cultivadas comercialmente as espécies Etlingera cornieri, Etligera hemispherica , Etlingera venusta e Etlingera elatior que possui as  variedades Porcelana, Pink Torch, Red Torch e Tulip Ginger.
O cultivo do bastão-do-imperador ocorre em temperaturas que variam entre 22°C e 35 °C com umidade relativa entre 70% e 80%, podendo se desenvolver a pleno sol ou em ambiente parcialmente sombreado. Sua forma de propagação mais comum é  através da divisão de seus rizomas e de 12 a 18 meses após seu plantio, as primeiras inflorescências são emitidas. Podemos apreciar essas flores extravagantes durante o ano todo, ocorrendo o pico de produção nos meses mais quentes, de outubro a janeiro.


Drucylla G. Mattos


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