terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Poisettia (bico de papagaio, flor do natal) - Euphorbia pulcherrima


Originada do México, antigamente era utilizada para a produção de tintas usadas na cosmética e tingimento de tecidos.

Joel Robert Poinsett, botânico amador e primeiro embaixador do México, introduziu poinsettias nos Estados Unidos em 1825. Após a sua morte, o dia 12 de Dezembro ficou conhecido como Dia Nacional da Poinsettia para honrar Joel e a planta que ele tornou famosa.

Hoje em dia uma planta tradicionalmente utilizada na época do Natal em vasos, além disso, como flor de corte e também como arbusto no exterior podendo chegar a 3 metros de altura. Suas brácteas parecem pétalas, mas na verdade são folhas modificadas que podem ser vermelhas, as mais comuns, brancas, róseas.




A progração é feita por estacas e o cultivo é em estufas. São plantas de dias curtos, para o florescimento e para as brácteas ficarem vermelhas não deixar exposta ao sol por muito tempo. Corresponde as horas de sol no hemisfério Norte, onde, nessa época é inverno.



Ao contrário do que as pessoas pensam, as bico-de-papagaio não são venenosas. Por serem da família euforbiácea possuem seiva leitosa, que pode causar irritações na pele, mas não são tóxicas. As flores não devem ser ingeridas por poder causar diarreia e enjoos.

Com o natal chegando temos umas dicas para cuidar de sua plantas:

Deixar em local com luminosidade.

Regar quando perceber que o solo se encontra seco ao toque. Não encharcar, pois poderá apodrecer a raiz e causar morte prematura da planta. 

Fazer reposição de adubo orgânico.

Por Aline Mundim

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Natal Solidário!

Já pensaram em como ajudar as pessoas neste natal?
Participem do nosso NATAL SOLIDÁRIO, estamos juntamente com o NESEM e o GEN nesta corrente solidária.
Nosso NATAL SOLIDÁRIO, tem como objetivo levar alegria para as crianças e famílias esta época tão especial, fazemos uma grande festa pelos bairros de Lavras e vocês podem colaborar com isso.
COMO?
As doações poderã ser feitas:
- em dinheiro, a partir de 5 reais.
- brinquedos.
O dinheiro será todo revertido em brinquedos e lanches para nossas crianças.
As doações podem ser entregues aos membros dos três núcleos e também em suas salas na UFLA.
Se você quiser participar e não esta em Lavras, entre em contato conosco para podermos combinar a melhor forma de ajudar.
PARTICIPEM!!!!!
Desde já agradecemos a participação de todos!


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Arborização Urbana


A arborização urbana é um conjunto de árvores em um ambiente urbano sendo esta um ecossistema dinâmico que promove benefícios ambientais como ar puro e água. As árvores trazem vários benefícios para a população e a cidade, dentre eles podemos citar: ajuda na redução da poluição, melhora o conforto térmico assim como a qualidade do ar, mantém a biodiversidade da fauna e flora, ajuda na economia de energia, fortalece a qualidade da cidade e sua economia, reduz enxurradas, promove bem-estar social trazendo benefícios para a saúde psicológica e física da população e aumentando as relações entre as pessoas, serve também como proteção contra ventos além de atuar na melhoria da estética da cidade.






Diante de tamanha importância da arborização urbana para a sociedade, algumas cidades ao redor do mundo vêm adotando projetos importantes para o aumento significativo de árvores. Aqui alguns desses projetos:

Adelaide (Austrália)

Adelaide, uma das principais cidades da Austrália, possui o principal projeto de arborização no mundo, com uma meta de plantar 3 milhões de plantas na cidade do ano de 2003 a 2014. Essa meta foi cumprida em julho de 2014. As árvores foram plantadas em calçadas, parques, escolas, lugares aos quais possuíam nascentes de água, e jardins de casas. Com os 3 milhões de novas árvores, em 10 anos foi possível reduzir a quantidade de CO2 emitido em 600000 t por ano além de melhorias na qualidade de vida, na qualidade do ar e da água.



 Melbourne (Austrália)

 Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália e vem crescendo rapidamente nos últimos anos, em função disso um projeto de arborização urbana foi implantado em 2004 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população. A cada ano novas 3000 árvores são plantadas na cidade tendo por meta o aumento em 40% da área verde até 2040. O projeto desenvolvido por um conselho criado especialmente para isso tem uma parceria com as casas de apoio aos idosos na cidade fornecendo mudas e ferramentas para a execução desse plantio.



 Nova York (EUA)

Sendo uma das principais cidades dos Estados Unidos e do mundo, Nova York conta com um projeto chamado “Ame uma árvore” desenvolvido pela prefeitura em parceria com ONGs, empresas privadas entre outras. A meta do projeto era atingir o número de 1 milhão de novas árvores em 10 anos, mas essa meta foi batida em 8 anos devido a excelência do projeto. A prefeitura foi obrigada a aumentar a verba para o projeto ajudando também na conscientização da população e ensinamentos para a manutenção das árvores. Essas árvores foram plantadas em calçadas, parques, mas principalmente em jardins das casas e empresas.


 Toronto (Canadá)

Toronto é uma das cidades-modelo em quesitos de telhado verde, desenvolvimento da cidade protegendo fauna e melhorando a qualidade de vida da população. Além de ser o pioneiro em telhados verdes, hoje Toronto desenvolve projetos de arborização desenvolvendo estudos para a manutenção das árvores, e plantando cerca de 100 mil árvores por ano com o objetivo de aumentar a área verde da cidade em a40% até 2050. Já foram observadas reduções na emissão de gases poluentes, mas como o projeto ainda é novo nenhum dado foi obtido até então.


 Brasil

No Brasil ainda não existe projeto concretizado de arborização urbana, sendo que algumas cidades e companias de energia desenvolveram manuais de arborização urbana assim como cartilhas (RS, MG, SP, PE). A CEMIG, compania de distribuição de energia em Minas Gerais, está desenvolvendo um projeto de arborização que poderá ser o pioneiro no país. Esse projeto, em fase de desenvolvimento, conta com a produção de mudas de árvores que serão plantadas em todo o estado.


Como a arborização urbana é um tema ainda novo no país ela enfrenta desafios tais como o crescimento inadequado das cidades, falta de recursos e apoio de governos e iniciativas privadas, falta de estudos em manutenção de árvores e desenvolvimento de tais projetos assim como a carência de profissionais da área.

Conscientize-se, faça a sua parte, plante e ame uma árvore!




Por Mariel de Carvalho Rafael Salgado

Estudante de Agronomia, 8º período, UFLA-MG

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Os caminhos de ouro

A estrada Real




Com o aumento do turismo  Minas Gerais , São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram uma atrativa escolha para se conhecer. Passando pelos caminhos por onde o ouro e outras pedras preciosas passaram a alguns séculos atrás, os visitantes se impressionam com a cultura, a paisagem e a gastronomia da região.

A Estrada Real engloba os caminhos trilhados pelos colonizadores durante a descoberta do ouro em Minas Gerais durante o século XVII, A sua oficialização se deu por intenção da coroa portuguesa, para controlar o escoamento de ouro e outras pedras preciosas que eram extraídas na antiga região de Vila Rica (Atual Ouro Preto (MG). Os minérios eram transportadas paras as regiões litorâneas da terra nova, de onde seguiam de navio para a metrópole, também como os portugueses obtiveram maior controle sobre o trafego de pedras na região eram cobrados rigorosos os impostos para a Coroa.  São 1512 km formados por 177 municípios, sendo 162 em Minas Gerais, 8 no Rio de Janeiro e 7 em São Paulo,

Por sua longa historia e grandes passagens, a Estrada Real se tornou um dos mais visitados pontos turísticos do estado de Minas Gerais. Os caminhos do ouro tem se tornado primeira escolha de aventureiros e historiadores, interessados em diversos trechos das mais belas paisagens, , incontáveis cachoeiras e quedas de água, monumentos erguidos no século XVII, igrejas em ouro, fundições e caminhos de pedra construídos pelos escravos, que retratam a vida e o passado do lugar. Cercado pela cultura local a Estrada Real é uma boa pedida para quem quer conhecer um pouco da historia do nosso país e saborear deliciosas comidas alem de se encantar com as mais belas paisagens.
As rotas da Estrada Real podem ser percorridas a pé, de bicicleta, a cavalo, de moto ou veiculo 4x4. O instituto Estrada Real fornece o Passaporte Estrada Real, onde os viajantes podem, em determinados locais receber o carimbo do trecho, ao longo dos quatro trechos da Estrada Real: o Caminho Velho, o Caminho Novo, o Caminho dos Diamantes e o Caminho de Sabarabuçu. Ao se completar cada caminho e recolher os carimbos o viajante recebe o certificado de conclusão da rota. Para saber mais e retirar seu passaporte, visite a pagina do Instituto Estrada Real.


Conheça a Estrada Real e venha se fascinar com os caminhos do ouro e proteger nossas paisagens. Visite a Pagina do Instituto Estrada Real em institutoestradareal.com.br.




Por Raiy Ferraz

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Operação Casamento: Nossa contribuição para esse sonho!



Foi com enorme prazer que nós do Núcleo de Estudos em Paisagismo e Floricultura – NEPAFLOR contribuímos com a realização do projeto OPERAÇÃO CASAMENTO, que realizou-se no dia 17 de Outubro, às 15:00 na Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, em Varginha – MG.
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            O projeto é uma iniciativa dos alunos do terceiro período do curso de Administração da Faculdade Cenecista de Varginha – FACECA. Que tem como objetivo organizar o tradicional casamento comunitário católico no ano de 2015 para vinte casais de baixa renda. Com a ajuda de patrocinadores, empresas e pessoas que apoiam o projeto, eles proporcionam a esses casais tudo gratuitamente desde os trajes, buquês, penteados, maquiagens, convites e tudo que envolve a realização de um casamento.

            A nossa contribuição foi mínima em comparação à estrutura montada pelos alunos da FACECA, mas o mesmo se fez essencial e gratificante.



O convite chegou a nós, com o pedido de doações de flores para a confecção dos buquês, mas sentimos que deveríamos ajudar mais, afinal somos responsáveis pela ornamentação dos eventos ocorridos na nossa Universidade e poderíamos fornecer à Operação Casamento mais que as flores e sim os buquês, prontos para fazer parte deste grande e lindo evento... então fomos à luta, conseguimos a doação de todas as flores utilizadas. Elas vieram do estado do Ceará e de São Paulo, doadas pela equipe REIJERS, que são grandes parceiros nossos, e vem colaborando sempre que necessário. Flores vindas de um casamento em Lavras também se somaram às que havíamos ganhado. E, por final, os nossos professores terminaram de contribuir com mais flores para compor o sonho desses casais na hora do seu matrimonio.

            Com muito carinho, confeccionamos um por um os 20 buquês e entregamos às noivas, que com um gesto de gratidão agradeceram e choraram...









            Foi gratificante fazer parte do projeto e poder proporcionar felicidade a esses casais! Desejamos muita alegria aos noivos e informamos que estamos abertos à todas as parcerias do gênero. 







Por Cinara Liberia.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Burle Marx e algumas praças de Recife.

Em 1934, foi idealizado o primeiro jardim público por Burle Marx, a Praça de Casa Forte, no Recife. Foi dado este nome em alusão ao Engenho da Casa Forte, que também deu nome ao bairro, onde ocorreu o combate de Casa Forte, entre pernambucanos e holandeses, em 1645.

No ano de 1933, o pátio em frente à Igreja foi revitalizado. Quatro anos depois, em 1937, o Prefeito Novaes Filho transforma esse logradouro em um espaço de lazer, colocando-o à disposição da população pernambucana. Todos os anos, no mês de novembro, a comunidade do bairro Casa Forte promove a Festa da Vitória Régia.


Figura 1. Espelho d’agua com plantas aquáticas.

Figura 2. Praça Casa Forte.

Figura 3. Espelho d’agua com plantas tropicais e aquáticas.

Figura 4. Praça Casa Forte, bem cuidada.



Nesse mesmo ano assumiu o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, onde ainda lidava com um trabalho de inspiração levemente eclética, projetando mais de 10 praças. Nesse cargo, fez uso intenso da vegetação nativa nacional e começou a ganhar renome.

Em 1935, projetou a Praça Euclides da Cunha, que recebeu esse nome em homenagem ao escritor do livro Os Sertões. Conhecida popularmente como a Praça do Internacional, por estar em frente à sede do clube Internacional ou Cactário da Madalena, devido ao seu paisagismo com espécies deste bioma, principalmente cactos.

O paisagismo foi realizado por Burle Marx, ornamentada com plantas da caatinga e do sertão nordestino, buscou livrar os jardins do "cunho europeu", semeando a alma brasileira. 


Figura 5. Paisagismo com muitas pedras e cactos, escultura representando o sertanejo, obra de Abelardo da Hora.


Figura 6. Praça Euclides da Cunha mal cuidada.

Figura 7. Praça Euclides da Cunha.

A Praça do Derby, seu nome tem origem na antiga Sociedade Hípica Derby Club, está localizada no bairro Derby onde hoje existe o Quartel da Polícia Militar de Pernambuco. Foi projetada e construída entre 1924 e 1926 em frente ao que antes foi o hotel de Delmiro Gouveia e fazia parte do projeto recreativo deste. Foi reformada por Burle Marx na década de 30.
O projeto antecedeu o que foi denominado Paisagismo Moderno, lançando bases para o paisagismo depois projetado e executado pelo arquiteto Burle Marx. O projeto de um parque recreativo vem do tempo de Delmiro Gouveia, em 1898. Conjugava a ideia do verde sanitário e o verde decorativo, conforme preconizava o arquiteto Camillo Sitte, utilizada pelo engenheiro Saturnino de Brito (1909 - 1915).

Figura 8. Praça do Derby.

Figura 9. Praça do Derby.

Figura 10. Praça do Derby.


Por Aline Mundim

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Antigo depósito de lixo é transformado em parque ecológico na favela do Vidigal – RJ




 Foto: Reprodução\ Facebook 2

No alto do morro do Vidigal, zona sul do Rio de Janeiro, 16 toneladas de lixo se acumulavam por 25 anos. Mauro Quintanilha, um musico e artesao morador da favela, teve a ideia de limpar o lixão em 2005, ao lembrar que a área era um sítio na sua infância.
“Todo mundo lá de cima vinha jogar o lixo aqui. Tinha de tudo: televisão, fogão, geladeira, animais mortos... No verão, era um mau cheiro danado. Eu ficava com vergonha de morar aqui. Pensei até em ir embora do Vidigal, mas, ao mesmo tempo, pensava neste lugar lindo”, lembra Mauro. Ele então procurou a Comlurb e a Associação de Moradores, que, na época, não se mobilizaram para resolver o problema. Com a ajuda de um vizinho, Paulo Almeida, ele começou a limpar a área. “Nós começamos a tirar o cipó com dois facões cegos, sem luva, sem proteção, sem nada. Ficamos mais ou menos um ano fazendo assim, até que apareceram outros voluntários, que foram se revezando ao longo dos anos”, conta. Almeida hoje é coordenador dos garis comunitários.
Aos poucos mais voluntários foram surgindo, mas as pessoas continuavam com o triste habito de jogar lixo no local. Então tiveram que retirar o lixo mais rápido do que ele era despejado e aos poucos a comunidade foi tomando consciência. “Hoje eles são nossos amigos, vêm colher os alimentos que a gente planta aqui. A transformação do lugar também transformou as pessoas”, comemora Quintanilha.
Através de reciclagem de materiais encontrados no lixão, contando com ajuda do Jardim Botânico para a doação das primeiras mudas e a chegada de um arquiteto pós-graduado em Harvard, o parque ecológico ganhou o reconhecimento de primeira agrofloresta do Rio de Janeiro em 2012 e, a partir de então, o projeto só cresceu. 
Foi assim que surgiu o Parque Ecológico e Instituto Sitiê, termo formado a partir da mescla das palavras "sítio" com "Tiê-Sangue", pássaro nativo que caracteriza o local.
“O mais bonito foi tirar o lixo e recuperar a terra. Então, o foco do Sitiê é isso. Transformar lixões crônicos em lugares assim, em projetos genuinamente da comunidade”, disse Mauro.

 Fotos: Aluizio Peçanha
 Mudas da horta são distribuídas aos moradores (Fotos: Aluizio Peçanha)
Mauro Quintanilha teve a ajuda do vizinho Paulo 

Alguns espaços são verdadeiras obras de arte

 Fotos: Roberta Machado
 Fotos: Roberta Machado
 Fotos: Roberta Machado
 Fotos: Roberta Machado

Além da beleza do parque ecológico, o Sitiê revela a criatividade na transformação do lixo

(Imagem: arqfuturo)
 (Imagem: arqfuturo)
 (Imagem: arqfuturo)

No centro do parque foi erguida uma muralha de 386 pneus e 23 toneladas, que ajuda a conter a água das chuvas, temida por provocar deslizamentos de terra, e que foi pensada também para ser um ponto de encontro dos moradores e palco de atividades culturais.
Poucos metros adiante, num ponto que, no passado, serviu de rota de fuga para traficantes armados, está um mirante do qual se admira a mais bela vista das praias de Ipanema e do Leblon.

No mirante que era passagem de traficantes, o casal Cristo e, à direita, Mauro Quintanilla (Foto: Fabio Motta/Estadão)

A ocupação dos espaços públicos, em especial pelas crianças, é um antídoto contra a violência, acredita o arquiteto, que sonha com o título de “primeira favela integrada e sustentável do mundo” para o Vidigal. “Se os moradores fossem ricos, isso queria seria Mônaco. Estamos do lado do metro quadrado mais caro do Brasil (o bairro do Leblon). Não tem por que não acreditar no potencial do Vidigal como hub (polo) de inovação”.

Textos retirados e adaptados das paginas:
  • http://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-rio/parque-ecologico-no-alto-do-morro-do-vidigal-e-premiado-nos-eua/
  • http://www.ambientelegal.com.br/lixao-vira-parque-em-favela-carioca/
  • http://vivafavela.com.br/576-deposito-de-lixo-vira-parque-no-vidigal/