terça-feira, 27 de outubro de 2015

Operação Casamento: Nossa contribuição para esse sonho!



Foi com enorme prazer que nós do Núcleo de Estudos em Paisagismo e Floricultura – NEPAFLOR contribuímos com a realização do projeto OPERAÇÃO CASAMENTO, que realizou-se no dia 17 de Outubro, às 15:00 na Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, em Varginha – MG.
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            O projeto é uma iniciativa dos alunos do terceiro período do curso de Administração da Faculdade Cenecista de Varginha – FACECA. Que tem como objetivo organizar o tradicional casamento comunitário católico no ano de 2015 para vinte casais de baixa renda. Com a ajuda de patrocinadores, empresas e pessoas que apoiam o projeto, eles proporcionam a esses casais tudo gratuitamente desde os trajes, buquês, penteados, maquiagens, convites e tudo que envolve a realização de um casamento.

            A nossa contribuição foi mínima em comparação à estrutura montada pelos alunos da FACECA, mas o mesmo se fez essencial e gratificante.



O convite chegou a nós, com o pedido de doações de flores para a confecção dos buquês, mas sentimos que deveríamos ajudar mais, afinal somos responsáveis pela ornamentação dos eventos ocorridos na nossa Universidade e poderíamos fornecer à Operação Casamento mais que as flores e sim os buquês, prontos para fazer parte deste grande e lindo evento... então fomos à luta, conseguimos a doação de todas as flores utilizadas. Elas vieram do estado do Ceará e de São Paulo, doadas pela equipe REIJERS, que são grandes parceiros nossos, e vem colaborando sempre que necessário. Flores vindas de um casamento em Lavras também se somaram às que havíamos ganhado. E, por final, os nossos professores terminaram de contribuir com mais flores para compor o sonho desses casais na hora do seu matrimonio.

            Com muito carinho, confeccionamos um por um os 20 buquês e entregamos às noivas, que com um gesto de gratidão agradeceram e choraram...









            Foi gratificante fazer parte do projeto e poder proporcionar felicidade a esses casais! Desejamos muita alegria aos noivos e informamos que estamos abertos à todas as parcerias do gênero. 







Por Cinara Liberia.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Burle Marx e algumas praças de Recife.

Em 1934, foi idealizado o primeiro jardim público por Burle Marx, a Praça de Casa Forte, no Recife. Foi dado este nome em alusão ao Engenho da Casa Forte, que também deu nome ao bairro, onde ocorreu o combate de Casa Forte, entre pernambucanos e holandeses, em 1645.

No ano de 1933, o pátio em frente à Igreja foi revitalizado. Quatro anos depois, em 1937, o Prefeito Novaes Filho transforma esse logradouro em um espaço de lazer, colocando-o à disposição da população pernambucana. Todos os anos, no mês de novembro, a comunidade do bairro Casa Forte promove a Festa da Vitória Régia.


Figura 1. Espelho d’agua com plantas aquáticas.

Figura 2. Praça Casa Forte.

Figura 3. Espelho d’agua com plantas tropicais e aquáticas.

Figura 4. Praça Casa Forte, bem cuidada.



Nesse mesmo ano assumiu o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, onde ainda lidava com um trabalho de inspiração levemente eclética, projetando mais de 10 praças. Nesse cargo, fez uso intenso da vegetação nativa nacional e começou a ganhar renome.

Em 1935, projetou a Praça Euclides da Cunha, que recebeu esse nome em homenagem ao escritor do livro Os Sertões. Conhecida popularmente como a Praça do Internacional, por estar em frente à sede do clube Internacional ou Cactário da Madalena, devido ao seu paisagismo com espécies deste bioma, principalmente cactos.

O paisagismo foi realizado por Burle Marx, ornamentada com plantas da caatinga e do sertão nordestino, buscou livrar os jardins do "cunho europeu", semeando a alma brasileira. 


Figura 5. Paisagismo com muitas pedras e cactos, escultura representando o sertanejo, obra de Abelardo da Hora.


Figura 6. Praça Euclides da Cunha mal cuidada.

Figura 7. Praça Euclides da Cunha.

A Praça do Derby, seu nome tem origem na antiga Sociedade Hípica Derby Club, está localizada no bairro Derby onde hoje existe o Quartel da Polícia Militar de Pernambuco. Foi projetada e construída entre 1924 e 1926 em frente ao que antes foi o hotel de Delmiro Gouveia e fazia parte do projeto recreativo deste. Foi reformada por Burle Marx na década de 30.
O projeto antecedeu o que foi denominado Paisagismo Moderno, lançando bases para o paisagismo depois projetado e executado pelo arquiteto Burle Marx. O projeto de um parque recreativo vem do tempo de Delmiro Gouveia, em 1898. Conjugava a ideia do verde sanitário e o verde decorativo, conforme preconizava o arquiteto Camillo Sitte, utilizada pelo engenheiro Saturnino de Brito (1909 - 1915).

Figura 8. Praça do Derby.

Figura 9. Praça do Derby.

Figura 10. Praça do Derby.


Por Aline Mundim