quarta-feira, 29 de abril de 2015

Jardins com pouco uso de água.

    Diante da atual crise de abastecimento de agua que afeta o Brasil, varias medidas de racionamento de água vem sendo propostas para minimizar os prejuízos. Dentre os principais vilões do consumo excessivo está o desperdício de água. Lavar carros e calçadas, irrigar o jardim enquanto bate papo com o vizinho, não são ações vistas com bons olhos pela sociedade, que já se encontra preocupada com o agravamento do problema.
   Como alternativa a minimizar o consumo de água em jardins, uma notícia publicada na revista Paisagismo Digital reúne dicas de plantas melhor adaptadas aos nossos solos e que podem resistir melhor a falta de água. Chamadas de autóctones, essas plantas precisarão de menos manutenção, pois elas desenvolveram ao longo do tempo mecanismos que permitiram o armazenamento de agua. Abaixo seguem algumas espécies que você pode usar na composição do seu jardim e que necessitam de pouca água. Primeiramente os já conhecidos cactos e suculentas.

 
                                  Plantas do gênero Epyphillum                       Escobaria

 


Algumas plantas possuem óleos essências que protegem suas folhas formando uma camada protetora que evita seu ressecamento, além disso possuem perfume muito agradável, como é o caso da Lavanda, Roseira e Alecrim.

 
 
Lavanda                  Alecrim

As coníferas possuem folhas em forma de agulhas o que ajuda a evitar que os ventos ressequem suas folhas. Outros exemplos de plantas que resistem à falta de água são a bugainvilea, a ixora e as agaves. A onze horas também é uma ótima planta resistente ao sol e ao calor forte e pode resistir muito tempo sem água.
 
 
                      Bouganville          Onze Horas
 
 
 
 
                                                  Ixoria                              Agaves
 
 
As plantas que apresentam pilosidade nas folhas também são mais resistente, pois estas pilosidades ajudam a reter o ar úmido, como exemplo a lantana.

 






Dicas:

Plantas que gostam de solos arenosos não toleram excesso de água;
As plantas que gostam de pouca água se regadas demais podem ter seu crescimento interrompido, algumas podem melar, apodrecer e até morrer.
Agrupar plantas com as mesmas necessidades hídricas na hora de projetar o seu jardim poderá ajudar a manter a umidade necessária entre elas.

Texto adaptado da revista Paisagismo Digital escrito por Marisa Lima.


 



Texto:

Imagens:
 

 

domingo, 19 de abril de 2015

Vocês sabem qual é o mais famoso parque de primavera do mundo?

Keukenhof,  é o mais famoso e belo parque de primavera do mundo, fica na Holanda, próximo à Amsterdam, cerca de 37km. O parque abriu suas portas em 1950, depois de 20 produtores de bulbos terem uma idéia: fazer uma exibição permanente.
Em 2015 ele ficará aberto para visitação do dia 20 de março ao dia 17 de maio, marcando o período de primavera na Europa. No parque são exibidos mais de 7 milhões de bulbos, com cerca de 800 variedades de tulipas, distribuídas em 32 há.
Todo ano há um tema diferente e, este ano será feita uma homenagem ao Vincent van Gogh, famoso pintor holandês. Em 2015 fazem 125 anos de sua morte.É uma experiência maravilhosa pelas cores, desenhos e tantas atividades que o parque oferece, tanto como lazer quanto para negócios, fazer contatos e ver o que o setor de floricultura da Holanda tem a oferecer.
 
 Variedade QUEENSLAND (2013).

Variedade de tulipas em 2013.

Por Aline Mundim.
 

 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Jardins Verticais

Os jardins verticais surgiram como uma alternativa às limitações existentes atualmente nas cidades.  Com a população sendo cada vez mais urbano, o número de prédios tem aumentado e a área útil dos apartamentos se torna cada vez mais compacta. Entretanto, o ser humano tem a necessidade de convívio com o verde, sendo esse um dos motivos do aumento do número de jardins verticais.
Estes jardins são conhecidos por sua implantação em muros e paredes sejam eles em espaços abertos ou ambientes internos. Esse tipo de jardinagem pode funcionar sem a presença de solo ou qualquer outro substrato orgânico; apenas uma estrutura leve e delgada composta de camadas para aderência, desenvolvimento e sustentação das plantas; irrigação e fertilização. Combina funcionalidade, durabilidade e baixa manutenção e resulta numa obra de arte viva e mutante.
É uma alternativa para as pessoas que desejam ter em seus espaços um jardim diferente e, ao mesmo tempo, que proporcione bem estar, seja visual, térmico e ou acústico, além de possibilitar a implantação de jardins em espaços que antes poderiam ser impossíveis de serem executados.
 
 

Para a criação desses jardins, há possibilidade de uso de diferentes espécies vegetais com diferentes texturas, cores e adaptações a ambientes de luz, sombra ou meia sombra. A diversidade de estruturas que hoje existem para montagem desses jardins possibilita a sua instalação em diferentes materiais nos diversos espaços e para pessoas que dispõem de muito ou poucos recursos.
Muitas são as nomenclaturas utilizadas para designar os jardins verticais por fabricantes, fornecedores, arquitetos ou paisagistas, seja pelas características ou sistema de funcionamento, como: Muro Ecológico, Painel Vertical, Quadro Vivo, Painel Vivo, Ecoparede.
Para a instalação de um projeto deve-se levar em conta a escolha das espécies vegetais apropriadas para o desenvolvimento em posição vertical; as características, necessidades e porte adulto de cada planta; o clima local, ventos, umidade e luminosidade disponíveis ao longo de todo ano. Além disso, deve-se ter entendimento e visão global do conjunto. 
A verticalização dos jardins tem se mostrado como uma alternativa para amenizar essa ausência do verde nos centros urbanos. Empresas comerciais como escritórios, casas de recepção, restaurantes, hospitais, entre outras, têm inserido esse conceito como opção para oferecer aos frequentadores e usuários espaços com maior conforto.


 
Por Thais Silva Sales

Referência Bibliográfica:

SOUSA, R. B. D. Jardins Verticais: um contributo para os espaços verdes urbanos e oportunidade na reabilitação do edificado. 2012. 212 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Universidade Lusófona do Porto, Portugal, 2012.

 

domingo, 5 de abril de 2015

1º Ciclo de palestras em floricultura


Em aproximadamente 30 dias, será realizado pelo NEPALOR o 1º Ciclo de Palestras em Floricultura.
Convidamos a todos para participar.


Lei da França devia servir para demais paises

Olhem que notícia interessante, na França foi aprovada uma lei que obriga os prédios comerciais a terem telhados verdes ou placas solares.

De acordo com o blog  http://eco4planet.com apenas as empresas e zonas comerciais serão obrigadas a aderirem os telhados verdes ou as placas solares. Mesmo assim essa lei é um grande avanço a favor de todos, vocês não concordam?
Tanto os telhados verdes como as placas solares trazem benefícios para o meio ambiente e uma grande economia a longo prazo, sendo assim uma alternativa interessante e que pode ser considerada viável apesar dos custos.
 
 
E no Brasil, precisamos de leis assim, vocês não acham?
 
 
Para saberem mais detalhes da notícia acessem o link abaixo da imagem.


telhadosverdes-ecod

Fonte da imagem e notícia:
http://eco4planet.com/blog/lei-francesa-obriga-implantacao-de-telhado-verde-ou-placa-solar-em-predios-comerciais/

Simpósio sobre Gramados - SIGRA

 Olá amigos,
 
Teremos outro evento interessante para participar que será realizado em 2015, o SIGRA, que está em sua 7º edição.
 
De acordo com o site do evento o VII Simpósio sobre gramados se propôs  a realizar a troca de experiências entre profissionais e difundir conhecimentos para que o segmento evolua cada vez mais. 
Para maiores informações e inscrições acessem:

http://www.simposiogramados.com/

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Do sabor à beleza

               Cenouras, alcachofras e alho são conhecidos pelo sabor, como ingredientes na culinária, mas curiosamente podem ter outra utilidade: a ornamentação por meio de suas belas inflorescências que podem ser utilizadas na arte floral ou composição de jardins.
A delicada inflorescência da cenoura (Daucus carota L.), que é uma umbela formada por um conjunto de pequenas flores, confere beleza e suavidade aos arranjos. As inflorescências podem ser rosadas, creme, esverdeadas, brancas ou brancas com umbela central púrpura, como também podem se apresentar em formatos diversos.   Além da delicadeza de forma e tonalidades, possui aroma agradável e longas hastes que facilitam na montagem dos arranjos.     


            A alcachofra (Cynara cardunculus subsp. scolymus) possui inflorescência exótica,  composta por brácteas, com tonalidades verdes e roxas, e com espinhos em suas pontas. Contornada pelas brácteas está sua grande e bela flor de coloração roxa. As inflorescências de alcachofra podem compor arranjos ou mesmo embelezar jardins. Fora da época de floração as a ornamentação fica por conta das folhas grandes e vistosas.
 
 
A delicada inflorescência do alho (Allium sativum) apresenta flores branco-amareladas ou avermelhadas que só quando esmagadas apresentam o cheiro marcante do alho, podendo portanto, decorar o interior da casa.
Por: Drucylla Guerra Mattos
Referências:
Plantas que resistem à você: plantas para jardineiros desastrados. Disponível em: <http://www.primaveragarden.com.br/> Acesso em: 23 de março de 2015.
NASCIMENTO, A. M. P; PAIVA, P. D. O; ALMEIDA, E. F. A.; LESSA, M. A. Outras espécies de flores de corte. . In: PAIVA, P. D. de O.; ALMEIDA, E. F. A. Produção de Flores Lavras: Editora UFLA, v. 2, 2014,  p. 772 – 819
NEAIME, L. Um quê além da beleza. Revista Natureza, São Paulo, a. 28,  edição 322, p. 54-58, nov. 2014.
SILVA, S. Flores dos alimentos.globo.com Disponível em: <http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI27735218283,00FLORES+DOS+ALIMENTOS.html>  Acesso em: 23 de março de 2015
Imagens:
Ângela M. P. Nascimento – arquivo pessoal (arranjo com flor de cenoura)