Os jardins
verticais surgiram como uma alternativa às limitações existentes atualmente nas
cidades. Com a população sendo cada vez
mais urbano, o número de prédios tem aumentado e a área útil dos apartamentos
se torna cada vez mais compacta. Entretanto, o ser humano tem a necessidade de
convívio com o verde, sendo esse um dos motivos do aumento do número de jardins
verticais.
Estes jardins
são conhecidos por sua implantação em muros e paredes sejam eles em espaços
abertos ou ambientes internos. Esse tipo de jardinagem pode funcionar sem a
presença de solo ou qualquer outro substrato orgânico; apenas uma estrutura
leve e delgada composta de camadas para aderência, desenvolvimento e
sustentação das plantas; irrigação e fertilização. Combina funcionalidade,
durabilidade e baixa manutenção e resulta numa obra de arte viva e mutante.
É uma alternativa para as pessoas que desejam ter em
seus espaços um jardim diferente e, ao mesmo tempo, que proporcione bem estar,
seja visual, térmico e ou acústico, além de possibilitar a implantação de
jardins em espaços que antes poderiam ser impossíveis de serem executados.
Para a criação
desses jardins, há possibilidade de uso de diferentes espécies vegetais com
diferentes texturas, cores e adaptações a ambientes de luz, sombra ou meia
sombra. A diversidade de estruturas que hoje existem para montagem desses
jardins possibilita a sua instalação em diferentes materiais nos diversos
espaços e para pessoas que dispõem de muito ou poucos recursos.
Muitas são as nomenclaturas utilizadas para designar os jardins verticais por
fabricantes, fornecedores, arquitetos ou paisagistas, seja pelas características
ou sistema de funcionamento, como: Muro Ecológico, Painel Vertical, Quadro
Vivo, Painel Vivo, Ecoparede.
Para a
instalação de um projeto deve-se levar em conta a escolha das espécies vegetais
apropriadas para o desenvolvimento em posição vertical; as características,
necessidades e porte adulto de cada planta; o clima local, ventos, umidade e
luminosidade disponíveis ao longo de todo ano. Além disso, deve-se ter
entendimento e visão global do conjunto.
A verticalização
dos jardins tem se mostrado como uma
alternativa para amenizar essa ausência do verde nos centros urbanos. Empresas
comerciais como escritórios, casas de recepção, restaurantes, hospitais, entre
outras, têm inserido esse conceito como opção para oferecer aos frequentadores
e usuários espaços com maior conforto.
Referência Bibliográfica:
SOUSA, R. B. D. Jardins Verticais:
um contributo para os espaços verdes urbanos e oportunidade na reabilitação do
edificado. 2012. 212 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Universidade
Lusófona do Porto, Portugal, 2012.
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