domingo, 15 de março de 2015

Paisagismo e qualidade de vida



O momento é propício para falarmos de qualidade de vida... Em todos os sentidos! 
 
Numa definição simples, qualidade de vida pode ser caracterizada como sendo a sensação de conforto, bem-estar ou felicidade do homem no desempenho de suas funções físicas, intelectuais e psíquicas na família, no trabalho e na comunidade à qual pertence. Numa visão mais subjetiva, o termo está relacionado com a história de vida de cada indivíduo.
A preocupação com a qualidade de vida da população é bem antiga. O médico sanitarista Benjamin W. Richardson, já destacava a importância da redução da taxa de mortalidade da população, propondo três fatores, dos quais pode-se citar: redução da densidade populacional, limpeza das ruas e obrigatoriedade de casas com jardim. Este último fator enfatiza a relação do homem com a natureza como forma de alcançar a qualidade de vida!   
O paisagismo é a arte aliada à ciência na tentativa de reproduzir a paisagem para o homem, o que quer dizer, em outras palavras, que o paisagismo tem a função de proporcionar ao homem o contato íntimo com a natureza. Estudos comprovam a importância da natureza em diversos sentidos da vida humana, por exemplo, no ambiente de trabalho, também como forma de terapia na redução do estresse, na recuperação de pacientes em ambientes hospitalares, enfim... A simples contemplação da natureza, olhar para paisagens com folhagens, flores, em detrimento à paisagens desprovidas de vegetação, com construções e alta densidade populacional, aumenta os níveis de sentimentos positivos, como calma e amabilidade.
Dessa forma, a dica é estar em contato com natureza sempre, nas mais diversas formas de manifestação, seja através de um jardim, ou da presença de uma planta no escritório de trabalho, ou na parede do apartamento! Não deixe de aproveitar a essência da natureza na vida do homem, e desfrutar da qualidade de vida que ela proporciona!





Karina Volpi Furtini Boldrin


Referências: CLEMESHA, M. R. Arte e ambiente terapêutico. Exacta, São Paulo, v.5, p. 57-67, 2007.PILOTTO, J. Áreas verdes para a qualidade do ambiente de trabalho: uma questão eco-ergonômica. Dissertação Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1997.  

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